domingo, 15 de abril de 2012

Na presença de um presente.

Já está: um mês de dieta de moda. Mas não sem ter qualquer coisa de novo para usar. Sem batotas.
Uma pessoa sabe que ele há datas feitas de propósito para os comerciantes fazerem mais uns trocos. O Natal ficou (quase só) assim, os aniversários sempre foram assim, a Páscoa não deixa de ser assim, o Dia da Mãe e do Pai é assinalado assim, o Dia dos Namorados passou a existir para ser só assim. E claro, assim sendo, ninguém quer ser lembrado nestas datas só de forma assim assim.
Acontece que já houve vezes em que, cá por casa, as coisas nem assim ficaram. Digo sempre que não me importo, mas o beicinho acaba por cair. É sempre pretexto para mais uns beijinhos. E promessas de que um dia as coisas mudam. Um dia dou-te tudo. Um dia pedes o que quiseres. Um dia cubro-te de presentes. Um dia, se calhar, algo acontece, e de repente as coisas deixam de ter o mesmo sabor. Um dia, se calhar nada acontece, mas as promessas ocupam o lugar de qualquer presente, cá dentro, no quentinho do coração (hoje estou um bocadinho para o morcona e lamechenta - piegas é palavra muito Troikista e já chega a que impus a mim própria).
Bem, mas as lembrancinhas de data marcada apagam-se de significado quando, num dia qualquer, daqueles perdidos na banalidade das semanas de trabalho, daqueles chamados de segunda ou terça-feira sem que lhe associemos um dia do mês porque não interessa, recebemos um presente só porque sim. E descobrimos (mais uma vez) que um presente só porque sim vale mais do que mil lembrancinhas nas datas da praxe.

domingo, 8 de abril de 2012

Sorrisos: graciosos e de graça.

Esta vem em forma de dica: nada como um sorriso para qualquer toilete ganhar uma nova graça.
É verdade, verdadinha. Comprovei isto mesmo depois de me deparar com uma galeria de fotos de celebridades que saiam à rua sem maquilhagem. Descobri que as que passavam no teste 'beleza natural' eram, maioritariamente, as que se deixavam fotografar com um ar bem disposto (acho que nunca ninguém disse isto à Victoria Beckham).
Mas, claro, velhos hábitos são difíceis de corrigir, e no momento em que tenho esta epifania sobre o sorriso constituir um dos melhores acessórios de moda possíveis, lembro-me também que não havia nada melhor para me pôr a arreganhar a taxa do que vestir roupinha nova.
Vá, agora é só tentar fazer o mesmo com as roupas que tenho e sorrir: pronto, até parecem novas.
É isso, a minha carinha de riso vai fazer maravilhas pela Troika no Meu Armário.
Por falar nisso, não me posso esquecer de marcar visita ao dentista.

segunda-feira, 12 de março de 2012

De alguma forma, há que ficar em forma

Corpinho em forma, talvez ainda não. O pneuzinho de Inverno não derrete de um dia para o outro. Mas o investimento no corpinho já começou, a muito pouco ou mesmo à borla.
Muito pouco: finalmente, libertei-me da ratazana morta que vivia pendurada na ponta dos cabelos há quase um ano. Por indicações da minha némesis  Paula Granja, fui a um cabeleireiro  e paguei 8 Euros. 8 Euros, nem no tempo dos escudos! É um cabeleireiro tipo linha de montagem, penteados em série, mas resolveu-me o problema. Por 8 Euros, tive direito  a cabeça lavada, ratazana removida por máquina masculina, e brushing. No lugar do ratídeo, exibo agora um elegante escadeado. Não está mal, não.
À borla: corrida ao sol. Bronzeado e fitness instantâneos. Agradecimentos: S. Pedro e YupiiRun.  Graças a vós, poupei hoje na base e senti-me mais confortável na primeira vez em que pus o belo do bikini sobre o corpito. Ainda lá mora o pneuzinho, sim, mas daqui a uns tempos ou não existe, ou há-de ser o pneu mais duro e tonificado da periferia. Isso, se resistir de uma vez por todas às iguarias do Bar Azul em Leça e outros quejandos. Pois.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Troika no Meu Armário - Artigo 1


Se o meu armário não vai às compras, a Troika vem ao meu armário.
Vá, confesso. O armário até tem ido às compras. Não digo demais, mas mais do que aquilo que pode. Logo, chamei a Troika ao meu armário, onde ela instaurou um regime exclusivo de austeridade durante um ano. Já agora, esta austeridade chegou também à sapateira e ao coffret das jóias. Ou seja, durante um ano, 365 dias redondinhos (vá lá, ao menos o ano que vem é comum), não há passeios no shopping, devaneios em Sta. Catarina, alternativices de Miguel Bombarda, souvenirs fashion trazidos de viagens, nada, népia, nicles. É mesmo isso. Abstinência de moda. Contenção de vaidades. Repressão do consumismo. Ou, por outras palavras, Troika No Meu Armário.
Acompanhem-me neste desafio. Não quero que sigam o meu exemplo, até porque a ideia nem é de minha autoria (certo, Ana Andrade?), mas estou totalmente receptiva a sugestões em tempos de poupança, dicas a custo zero, figurinos baseados na matéria prima existente.
Por mim, uma das primeiras medidas a tomar é investir em melhoramentos possíveis do meu corpinho. Num corpinho delgado, tudo fica bem, certo?
Fico à espera. Até lá, boas comprinhas a todas/os. Mas não me matem de inveja!